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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A maternidade

Parece que foi ontem. Lembro-me perfeitamente daquela manhã.

Sentia uma mistura de ansiedade, medo e euforia. Finalmente, ia ver o rostinho do meu primeiro filhote que "choquei", com amor, por 9 longos meses.

Na ida para sala de parto, eu me perguntava como tudo seria a partir dali. Só lembrava das mensagens otimistas da minha mãe e das minhas amigas. Pensei: "vai dar tudo certo!"

Ver meu filho pela primeira vez foi perceber naquele momento que ganhei mais um título: mãe. Soube ali como já o amava.

Como a força da maternidade conseguia ser maior que as leis da natureza?

Nunca imaginei um amor tão imenso como aquele.

São muitas abnegações, dedicação e total vivência para um filho. Abrimos mão de tantas coisas, aprendemos a ser altruístas, mudamos os nossos valores, mudamos muito.

Nunca desconfiei que meu sono teria tanta importância na minha vida como hoje.

Nunca pensei que choraria ao levar meu filho à escola pela primeira vez, nem ao vê-lo numa apresentação da escola e, muito menos, quando ele dissesse que me amava.

É amor demais. E apesar de todo o sequestro do meu tempo não imagino sequer minha vida sem meus filhos.

Um comentário:

  1. Sinto o mesmo que você: gerar, botar no mundo, ver crescer. do 0 aos 80, a preocupação e o amor são os mesmos. Passa tão rápido... Na verdade, para uma mãe os filhos nunca crescem definitivamente...

    Bjs

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