Parece que foi ontem. Lembro-me perfeitamente daquela manhã.
Sentia uma mistura de ansiedade, medo e euforia. Finalmente, ia ver o rostinho do meu primeiro filhote que "choquei", com amor, por 9 longos meses.
Na ida para sala de parto, eu me perguntava como tudo seria a partir dali. Só lembrava das mensagens otimistas da minha mãe e das minhas amigas. Pensei: "vai dar tudo certo!"
Ver meu filho pela primeira vez foi perceber naquele momento que ganhei mais um título: mãe. Soube ali como já o amava.
Como a força da maternidade conseguia ser maior que as leis da natureza?
Nunca imaginei um amor tão imenso como aquele.
São muitas abnegações, dedicação e total vivência para um filho. Abrimos mão de tantas coisas, aprendemos a ser altruístas, mudamos os nossos valores, mudamos muito.
Nunca desconfiei que meu sono teria tanta importância na minha vida como hoje.
Nunca pensei que choraria ao levar meu filho à escola pela primeira vez, nem ao vê-lo numa apresentação da escola e, muito menos, quando ele dissesse que me amava.
É amor demais. E apesar de todo o sequestro do meu tempo não imagino sequer minha vida sem meus filhos.
Sinto o mesmo que você: gerar, botar no mundo, ver crescer. do 0 aos 80, a preocupação e o amor são os mesmos. Passa tão rápido... Na verdade, para uma mãe os filhos nunca crescem definitivamente...
ResponderExcluirBjs