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receitas (14)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Filé de linguado assado com limão siciliano e espumante

Esta foi uma das primeiras receitas que fiz do Jamie Oliver e a partir desta virei  fã número um. 

Fácil de fazer e ideal para dias quentes.


Ingredientes:

Postas de filé de linguado grossas (altinhas)
1/2 taça de espumante ou prosecco
5 anchovas/alicci  picadas
1 colher de sopa de alcaparras
alecrim
8 colheres de sopa de azeite virgem
2 limões sicilianos cortado em rodelas finas
sal e pimenta do reino moída na hora

Modo de preparo:

Em uma tijela, quebrar as folhas de alecrim. Adicionar o azeite extra-virgem e as alcaparras. Passar os filés na marinada e colocar em uma assadeira. Cobrir o peixe com rodelas de limão siciliano e jogar o resto da marinada por cima. Colocar os filés de anchova por cima de tudo e jogar o Prosseco pelos cantos. Levar ao forno , sem cobrir o pirex, por 20 minutos, a 220°C.

Voilá! C'est fait.

Servir com salada e arroz branco.

Vinho Chardonnay ou espumante de sua preferência.



Dirigindo a vida





Tive um sonho deliciosamente louco esta noite.

Eu fazia um retorno ao tempo em 20 anos! Só que eu conhecia todos os episódios que aconteceriam ao longo dos anos. Era eu com cara de 20 e maturidade de uma quase quarentona.Combinação perfeita. Era como se eu pudesse ter uma segunda chance em alterar todas as minhas opções do passado.

Reencontrava minha mãe e suas amigas tão mais jovens... Assim como tantas outras pessoas que passaram ou que ainda fazem parte da minha vida.

Eu tinha o poder de refazer as decisões.  Porém, estranhamente, me via completamente paralizada na hora de ligar o motor. No fundo, eu vivia a angústia de não saber se mudaria algo na história da minha vida.

Acordei antes do despertador e fiquei revivendo cada opção que fiz em meus 39 anos de vida. Sei que errei em muitas e acertei em tantas outras.  Eu sempre tive a convicção que se existisse a chance de voltar ao tempo eu escolheria outras rotas. Como seria se eu tivesse ido pela direita? Fui ficando aflita por perceber que nunca terei esta resposta e mais ainda em imaginar que uma simples virada no meu volante refletiria tanto em meu presente.

Honestamente, acho que eu iria acabar vivendo e errando tudo de novo.


Minhas resoluções de Ano Novo




1) Escrever mais
2) Emagrecer
3) Aceitar mais as mudanças da vida
4) Reclamar menos
5) Beijar mais
6) Julgar menos
7) Encontrar mais meus amigos
8) Encarar os 40 com tranquilidade (ai, ui!)
9) Ser ativa na caridade
10) Malhar mais
11) Ser sempre positiva
12) Beber mais água
13) Aprender italiano
14) Fazer novas amizades
15) Fazer mais aulas de culinária
16) Estacionar melhor
17) Trocar o açúcar pelo adoçante
18) Ter muita paz e amor

Trick or treat?

Queria muito estar mais presente no meu próprio blog.
Não que os assuntos estejam escassos e tampouco que ande sem criatividade nas várias desculpas que poderia listar por aqui.  Por hora, vou me abster de temas profundos.
Halloween passou. Sei que, em tese, não se comemora dia das bruxas por aqui. Ainda mais eu que sustentei, por algum tempo, um enorme incômodo com a super valorização americanóide que nós, tupiniquins, teimamos em motivá-la. Como assim estimular a cultura americana no meu país? Daqui a pouco vamos incluir em nosso calendário o Thanksgiving com direito a Black Friday. No way!

Naturalmente, a vida nos faz ver tudo por outro ângulo em algum momento. Meus filhos, como todas as crianças, adoram brincar e comer besteiras. Tenho certeza que para eles a refeição ideal seria acompanhada de muitos chicletes e balas.  Provavelmente, também com muitos dentes podres de presente. Mas como sou mãe-médica-dentista-nutricionista jamais permito esta alimentação diariamente. Sorte a deles!
Voltando ao tema das vassouras voadoras: no meu prédio foi organizada uma festa Halloween digna de muitos elogios e produção hollywoodiana. Todos os apartamentos participantes colocavam uma placa na porta informando que participavam da brincadeira. As crianças estavam assustadoramente fantasiadas e cada uma carregava sua cestinha aterrorizante . Em cada canto eu via uma abóbora sorrindo. A euforia era linda de se ver.
Em um determinado momento, a minha campanhia começava a tocar e lá ia eu bastante sorridente entregar doces para aquela molecada. E assim repetiu-se  inúmeras vezes. Obviamente, no final eu já estava querendo me livrar daqueles pirralhos infinitos que atrapalhavam o meu tão raro (e sonhado) silêncio em casa.

Após esta experiência, percebi o quanto as crianças se divertiram. Parecia que haviam encontrado as portas do paraíso. Sendo assim, já que o brasileiro é tão filantrópico que além de festejar o ano inteiro com a cultura mais diversificada do mundo, por que não incluir a festa dos outros? O que é que o dia das bruxas deve ter a ver com a nossa cultura? Talvez nada!  Contudo, aqueles sorrisões me fizeram rever todos os meus conceitos anti-bruxais e, cá entre nós, é muito mais agradável do que Cosme e Damião.