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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Trick or treat?

Queria muito estar mais presente no meu próprio blog.
Não que os assuntos estejam escassos e tampouco que ande sem criatividade nas várias desculpas que poderia listar por aqui.  Por hora, vou me abster de temas profundos.
Halloween passou. Sei que, em tese, não se comemora dia das bruxas por aqui. Ainda mais eu que sustentei, por algum tempo, um enorme incômodo com a super valorização americanóide que nós, tupiniquins, teimamos em motivá-la. Como assim estimular a cultura americana no meu país? Daqui a pouco vamos incluir em nosso calendário o Thanksgiving com direito a Black Friday. No way!

Naturalmente, a vida nos faz ver tudo por outro ângulo em algum momento. Meus filhos, como todas as crianças, adoram brincar e comer besteiras. Tenho certeza que para eles a refeição ideal seria acompanhada de muitos chicletes e balas.  Provavelmente, também com muitos dentes podres de presente. Mas como sou mãe-médica-dentista-nutricionista jamais permito esta alimentação diariamente. Sorte a deles!
Voltando ao tema das vassouras voadoras: no meu prédio foi organizada uma festa Halloween digna de muitos elogios e produção hollywoodiana. Todos os apartamentos participantes colocavam uma placa na porta informando que participavam da brincadeira. As crianças estavam assustadoramente fantasiadas e cada uma carregava sua cestinha aterrorizante . Em cada canto eu via uma abóbora sorrindo. A euforia era linda de se ver.
Em um determinado momento, a minha campanhia começava a tocar e lá ia eu bastante sorridente entregar doces para aquela molecada. E assim repetiu-se  inúmeras vezes. Obviamente, no final eu já estava querendo me livrar daqueles pirralhos infinitos que atrapalhavam o meu tão raro (e sonhado) silêncio em casa.

Após esta experiência, percebi o quanto as crianças se divertiram. Parecia que haviam encontrado as portas do paraíso. Sendo assim, já que o brasileiro é tão filantrópico que além de festejar o ano inteiro com a cultura mais diversificada do mundo, por que não incluir a festa dos outros? O que é que o dia das bruxas deve ter a ver com a nossa cultura? Talvez nada!  Contudo, aqueles sorrisões me fizeram rever todos os meus conceitos anti-bruxais e, cá entre nós, é muito mais agradável do que Cosme e Damião.

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