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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reflexões de divã


Sou difícil de agradar.

Não rio de qualquer piada e programas humorísticos, muitas vezes, não me fazem sequer cosquinhas. Não quer dizer que eu seja sisuda, pois dou gargalhadas gostosas da vida, dos meus filhos, das pessoas, do meu marido e de mim mesma frequentemente. Como falo sem pensar!

Definitivamente, não gosto de qualquer comida. Preciso suspirar pelo prato e imaginar as etapas do preparo até chegar à mesa de um restaurante. Sou muito exigente com refeição, mas o ambiente pode ser simplório. A comida é que tem que ser bem comida.

Viagens pra mim harmonizam com gastronomia. Não é qualquer lugar que me faça ter o desejo de voltar. A paisagem tem que ser bucólica, o clima agradável e me remeter à época dos habitantes que passaram por ali. Gosto de imaginar a história do lugar e daquele povo.
Homens tem que ser inteligentes, com senso de proteção e professores da vida. Não bastam ser bonitos. E a tal pegada?Fundamental!

Tornei-me assim com a maturidade. A tal exigência veio com o tempo e com as experiências vivenciadas. Nem por isso, sou depressiva, infeliz ou uma eterna insatisfeita. Contrapondo minha auto-análise, sou animada, alto astral e ainda vejo o mundo cor de rosa, para meu desagrado, pois entro fundo no mundo dos castelos e suas princesas perfeitas vivendo o tão sonhado "felizes para sempre".