Sou uma pessoa cheia de manias, meio TOC e tenho alguns rituais.
Na corrida para o Oscar, fico fazendo lista dos filmes que quero assistir antes da entrega da premiação. Mantenho esta rotina há muito tempo e este ano não tem sido diferente.
Vi dois filmes que gostei muito: Invictus e Preciosa. Ambos com ótimas atuações e com o poder de tocar a fundo nossa alma.
São histórias densas e de vida. Como alguém pode achar que tem problemas ao ver esses exemplos? O que significa passar 27 anos preso e sair dali com total abnegação e amor ao próximo?
O que é querer dar amor sem nunca ter tido? O que é ter um pai que só te fez mal e ainda assim sua mãe desejá-lo mais que tudo?
E quando achamos que o fundo do poço chegou só que ele é tão profundo que nem vemos o fim.
Sinto-me uma pessoa minúscula, cheia de preconceitos, de verdades e de superioridade ao me comparar com Mandela ou à personagem de Preciosa.
É sabido que daqui nada levaremos, mas o que deixaremos? O que podemos fazer ainda nesta vida?
Algumas respostas conhecemos. O grande desafio é colocarmos em prática o desapego e acreditarmos na nossa capacidade de virar o jogo.
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